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Sertã recebeu briefing descentralizado e aprovou plano

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A 11 de abril, o Salão Nobre dos Paços do Concelho da Sertã acolheu a reunião de âmbito restrito da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios e o Briefing semanal do Centro de Coordenação Operacional Distrital.

José Farinha Nunes, Presidente da Câmara Municipal da Sertã procedeu à abertura dos trabalhos referindo-se à importância da prevenção de incêndios que constitui "uma preocupação durante todo o ano, mas que nesta altura assume particular relevância dada a proximidade do verão, época em que se regista o aumento do risco de incêndio".

Seguiu-se a apreciação e votação do Plano Operacional Municipal que identifica os recursos humanos e materiais existentes, com carácter operacional, no Concelho, tendo o mesmo sido aprovado por unanimidade. Foi apresentado o ponto da situação dos trabalhos realizados em Galerias Ripícolas, no âmbito de oito candidaturas. Seguiram-se as intervenções dos responsáveis distritais pelo 1.º e 2.º Pilares do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios, respetivamente Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (Pilar da Prevenção Estrutural) e Guarda Nacional Republicana (Pilar da Prevenção Operacional).

 

Seguiu-se a intervenção do Comandante Rui Esteves, responsável distrital pelo terceiro Pilar do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios (Pilar do Combate) da Associação Nacional de Proteção Civil (ANPC). Rui Esteves referiu-se ao Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios sendo composto pela vigilância dissuasiva, deteção oportuna, ataque inicial musculado, domínio na fase inicial, recuperação de resposta, reforço rápido e organizado, consolidação da extinção, unidade de comando e gestão de informação. Aquele responsável congratulou-se pela instalação de Câmaras de Vigilância no concelho da Sertã e desejou que o projeto fosse concluído com a aquisição de mais câmaras. Recorde-se que em 2015 foram instaladas câmaras de videovigilância na Serra do Viseu e na Serra do Cabeço Rainho, que permitem uma melhor visualização e tomada de decisão em situação de incêndio.

Rui Esteves abordou ainda a necessidade de se inverter a pirâmide, de modo a que a prevenção e a vigilância se sobreponham ao combate aos incêndios, objetivo que só se conseguirá alcançar com a colaboração e cumprimento das competências de todos.

Logo depois, a Aproflora – Associação de Produtores Florestais apresentou a atividade realizada durante o ano 2015.

A reunião contou com a presença de José Farinha Nunes, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, Rogério Fernandes, Vice-Presidente e Vereador da Proteção Civil e Floresta, representantes das juntas e uniões de freguesias, representantes dos dois corpos de Bombeiros do Concelho (Sertã e Cernache do Bonjardim), Aproflora (Associação de Produtores Florestais), Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), Guarda Nacional Republicana (GNR) e Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).


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Aluna da Sertã venceu festival em Ansião

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A 10 de Abril realizou-se a XX edição Festival de Acordeão em Santiago da Guarda, concelho de Ansião, que registou a participação de jovens acordeonistas vindos de vários pontos do país.
O nível mais elevado do evento foi marcante para a Escola de Acordeão da Sertã, pois o jovem Vasco Santos (14 anos) destacou-se com duas excelentes interpretações musicais que contribuíram para que obtivesse o segundo lugar.

  No primeiro lugar ficou a jovem sertaginense Patrícia Farinha, de 15 anos de idade, com cinco anos de aprendizagem musical com a professora Catarina Brilha. Trata-se de uma grande promessa no acordeão, muito empenhada, responsável e determinada, de elevada técnica e rigor musicais. Em anos anteriores, alcançou primeiras classificações no nível intermédio, nomeadamente em dois anos consecutivos, e desta vez venceu merecidamente o nível mais elevado, dando prestígio ao trabalho desenvolvido pela Escola de Acordeão da Sertã.

Os prémios conquistados demonstram a qualidade e o trabalho desempenhado, estando alunos e professores de parabéns pelo sucesso obtido. Refira-se que a Câmara Municipal da Sertã apoia o ensino de acordeão na Sertã com a cedência da Casa da Cultura da Sertã, para aulas ministradas pelos professores José Cláudio e Catarina Brilha às sextas-feiras.

Sertaginense em segundo lugar no Regional de Velocidade

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A equipa de natação do CCD Sertã participou no Torneio Regional de Velocidade que decorreu em Campo Maior, a 9 de abril, e que colocou em competição os nadadores mais rápidos das Associações de Natação do Interior Centro e do Distrito de Santarém.

Francisco Pereira, do CCD Sertã, conquistou o segundo lugar na prova de 50 bruços com o tempo de 32,38 segundos. Esta foi a primeira medalha individual em Torneios Regionais de Velocidade. O mesmo nadador alcançou o quarto lugar nos 50 livres.

  Os nadadores da Sertã subiram ainda ao pódio na estafeta de 4x50 estilos no terceiro lugar com o tempo de 2:01,67, constituindo novo recorde para clube. Participaram na estafeta a costas o Luís Farinha, a bruços o Francisco Pereira, a mariposa o Rodrigo Alves e a crol o João Ferreira. Nas meninas a melhor classificação ficou a cargo da Carolina Catarino com o quarto lugar nos 100 estilos.

Participara na prova os seguintes nadadores do CCD Sertã:
Francisco Pereira - 2º 50 bruços, 4º 50 livres
Carolina Catarino - 4ª 100 estilos, 7ª 50 costas, 8ª 50 livres
Luís Farinha - 4º 50 costas, 8º 100 estilos
Rodrigo Alves - 6º 50 bruços, 8º 50 mariposa
João Ferreira - 10º 50 bruços, 14º 50 livres,
Pedro Santos - 12º 50 costas, 22º 50 bruços, 36º 50 livres
Bruna Casquinha - 13ª mariposa, 22ª 50 livres, DSQ 50 bruços (10ª nas eliminatórias)
Ana Rita Flor - 17ª 50 bruços, 20ª 50 costas, 24ª 50 livres

 

 

 

Município inaugura espaços ligados à história e aos ofícios

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Na semana em que se comemora o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (18 de abril), o Município da Sertã irá inaugurar dois espaços ligados, respetivamente, à história e aos ofícios do Concelho.

  Assim, a 20 de abril serão inaugurados o CIAR – Centro de Interpretação de Arte Rupestre e o NuMOAS – Núcleo Museológico e Oficina de Artesanato da Sertã, conforme o seguinte programa:

9H30M – Receção dos convidados, Largo do Figueiredo
10H00M – Início do trecho do percurso pedestre (cujo itinerário possui certificação Herity)
11H30M – Inauguração do CIAR – Centro de Interpretação de Arte Rupestre e da Unidade de Alojamento Local (antiga Escola Primária do Figueiredo)
16H00M - Inauguração do NuMOAS – Núcleo Museológico e Oficina de Artesanato da Sertã, na antiga Escola Primária Conde de Ferreira, na Alameda da Carvalha, Sertã

 

CIAR – Centro de Interpretação de Arte Rupestre
Localizado na antiga Escola Primária do Figueiredo, na União de Freguesias de Ermida e Figueiredo, após obras de requalificação e conversão, é uma nova valência que permite interpretar, valorizar e divulgar as Estações Arqueológicas da Lajeira e Fechadura.
Para além da parte vocacionada para a interpretação das estações de arte rupestre, o CIAR contempla ainda espaço dedicado a unidade de alojamento local. Ali os visitantes poderão pernoitar e usufruir de tudo aquilo que o Turismo de Natureza tem para oferecer. Poderão também pernoitar estudantes que pretendam realizar trabalhos, estudos ou teses tendo como base as insculturas arqueológicas ou o território. A classificação das Estações de Arte Rupestre da Fechadura e da Lajeira como sítios de interesse público pelo Estado Português, em 24 de julho de 2014 e a 8 de agosto 2014, respetivamente, reflete o seu interesse como testemunho simbólico ou religioso, testemunho notável de vivências ou factos históricos, o seu valor estético e técnico intrínsecos e a sua importância do ponto de vista da investigação histórica e científica. Refira-se ainda que o itinerário onde se incluem as estações arqueológicas foi alvo de certificação Herity em novembro de 2013, ano em que foi criado, no âmbito de uma candidatura às Aldeias do Xisto, o percurso PR5 SRT - Rota dos Pastores e da Lajeira – Caminho do Xisto de Ermida e Figueiredo, que permite visitar ambas as estações arqueológicas.
  NuMOAS – Núcleo Museológico e Oficina de Artesanato da Sertã

O NuMOAS – Núcleo Museológica e Oficina de Artesanato da Sertã resulta de uma parceria entre a AproSer (Associação de Produtores do Concelho da Sertã) e a Câmara Municipal da Sertã. Localiza-se na antiga Escola Primária Conde Ferreira, conhecida também como Escola da Carvalha, um edifício com elevada importância a nível histórico, visto ter sido a primeira escola primária construída de raiz no Concelho da Sertã. Foi uma das 120 escolas primárias mandadas construir no país pelo primeiro Conde de Ferreira. A requalificação do edifício, propriedade da Junta de Freguesia da Sertã, teve por base a intenção de manter o exterior fiel à sua traça original.

O espaço surgiu como resposta à necessidade de um local de exposição/oficina de artesanato sertaginense, dividido em diversos espaços distintos de manuseamento de materiais: Madeira, Têxteis, Linho e Artes Diferenciadas.

Inicialmente fazem parte do NuMOAS cerca de dez artesãos sertaginenses que constituem o Grupo de Artesãos do Concelho da Sertã afeto à AproSer (Associação de Produtores do Concelho da Sertã). O espaço, aberto ao público e de entrada gratuita, contemplará local de exposição viva assim como espaço de vendas exclusivamente com peças elaboradas pelos artesãos sertaginenses. A principal vocação do NuMOAS reside no estudo, conservação, produção, exposição e divulgação do artesanato, tradições, costumes e património do Concelho da Sertã, com o objetivo de impulsionar os mercados ligados ao Artesanato.

 

Estação Arqueológica da Fechadura

Situada na Serra do Figueiredo, na União de Freguesias de Ermida e Figueiredo, a Estação de Arte Rupestre da Fechadura é constituída por três lajes (Rocha1, Rocha2 e Rocha3), nas quais se reconhece um conjunto de gravuras com uma cronologia apontando para o período entre o Calcolítico e o período romano, com eventuais acrescentos desde a Idade Média até aos nossos dias, prestando assim testemunho da importância simbólica e cultual do local para sucessivas comunidades humanas. A sua situação, junto a um antigo caminho abandonado, indica que as gravuras podem ter sinalizado um antigo termo.
Obtidas por abrasão e incisão filiforme, as gravuras são particularmente interessantes pela grande variedade das representações, incluindo motivos geométricos quadrangulares e retangulares, pontas de seta, uma possível vulva, elementos escutiformes, pentalfas, inscrições alfabetiformes pré-latinas e várias latinas, destacando-se entre esta uma inscrição com caracteres de "tipo ibérico" e latinos, integrando uma suástica de braços retos. A Estação de Arte Rupestre da Fechadura é considerada rara pela grande quantidade de motivos gravados, durante um período temporal muito alargado.

 

Estação Arqueológica da Lajeira
A Estação de Arte Rupestre da Lajeira situa-se na Serra do Cabeço Rainho, na União de Freguesias de Ermida e Figueiredo, sendo constituída por uma rocha de xisto insculturada, com motivos pertencendo na sua generalidade a uma fase de gravação, e cuja cronologia aponta para o período entre o Neolítico Final e a Idade do Bronze. Obtidas por picotagem, as gravuras são de tipo geométrico-simbólico, destacando-se no conjunto as formas em espiral, as composições circulares e as linhas meândricas, algumas combinadas em associações complexas. Estas características, bem como a implantação da rocha, em posição dominante a meia encosta, numa aparente demarcação territorial, permite considerá-la uma das estações mais meridionais do nosso território dentro do círculo da arte galaico-portuguesa, possivelmente combinada com a influência da arte rupestre do Vale do Tejo. Para além das características particulares e da homogeneidade da sua gramática figurativa, a importância da Estação da Lajeira está ainda relacionada com a sua localização numa região com poucos exemplares conhecidos de gravuras rupestres, constituindo um testemunho importante da arte rupestre da nossa pré-história recente.

 

Rota dos Pastores e da Lajeira – Caminho do Xisto de Ermida e Figueiredo
É possível visitar ambas as estações arqueológicas em passeio pedestre seguindo o percurso PR5 SRT - Rota dos Pastores e da Lajeira – Caminho do Xisto de Ermida e Figueiredo, criado em 2013 no âmbito de uma candidatura às Aldeias do Xisto. Para além de poderem visitar as estações de arte rupestre, os pedestrianistas poderão apreciar a paisagem de cortar a respiração e diversos pontos de interesse ao longo do percurso: parque eólico, antigos moinhos de vento, a Ponte das Relvas, a Piscina Fluvial de Santinha com o Parque de Merendas, a Cascata e o Moinho de Água. (consultar folheto para mais informações: distância, duração, tipo de percurso, etc)

Com a inauguração destes espaços, a Câmara Municipal da Sertã amplifica o seu leque de ofertas, enriquecendo o seu potencial turístico. Ao mesmo tempo, reforça a sua importância histórica e etnográfica, perpetuando por um lado a história, e por outro, as tradições, artes e ofícios do Concelho.

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