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CCD Sertã com seis nadadores na Taça Vale do Tejo

CCD Selecao Anic SLD  

A equipa de natação do Centro de Cultura e Desporto (CCD) Sertã integrou a seleção da Associação de Natação do Interior Centro (ANIC) para participar na 32ª Edição da Taça Vale do Tejo, que decorreu a 18 de janeiro. Organizada pela Associação de Natação do Distrito de Santarém (ANDS), esta é a principal competição inter-seleções regionais de natação em Portugal.

 

A competição decorreu em Abrantes e colocou à prova os melhores nadadores dos escalões de infantis e juvenis de cada uma das 13 seleções regionais. A seleção infantil feminina da ANIC contou com uma maioria de participações sertaginenses: Leonor Silva, Maria Benedita Ribeiro e Margarida Antunes, e ainda uma nadadora de Ponte de Sor e outra do Fundão. Já nos infantis masculinos, Afonso Alves foi a única representação do CCD Sertã.


Por sua vez, na seleção juvenil feminina, Matilde Lourenço e Inês Farinha representaram a vila da Sertã, acompanhadas por mais três jovens nadadoras de localidades distintas: Elvas, Castelo Branco e Guarda. Na seleção juvenil masculina, não participaram atletas da Sertã.

As melhores classificações da ANIC foram obtidas na prova de 100 costas (6º lugar) e 400 livres (7º lugar e 8º lugar). No final, subiu ao pódio a Associação de Natação do Norte de Portugal, seguida por Lisboa em segundo e a Associação do Algarve em terceiro lugar. A seleção da ANIC ficou em 12º lugar.

A participação nesta prova constituiu uma experiência enriquecedora adivinhando para estes jovens atletas um futuro promissor na natação em Portugal. No próximo fim de semana os nadadores do CCD Sertã voltam à natação regional, desta feita para participar no Torneio Nadador Completo que decorrerá em Campo Maior.

Construção de muro de suporte à EN238 garante segurança da via entre Troviscal e Troviscainho

Muro Troviscainho sld  

O Município da Sertã realizou recentemente a construção do muro de suporte na Estrada Nacional (EN) 238 que liga o Troviscal ao Troviscainho. Após uma derrocada no talude de sustentação, no inverno de 2023, foi necessária esta intervenção para garantir a estabilidade da via.

Esta obra foi realizada com o objetivo de "consolidar e estabilizar o muro de suporte, para que este aumentasse a sua capacidade de carga e segurança" indica Rui Antunes, Vice-Presidente da Câmara Municipal da Sertã.Para tal, procedeu-se à construção de um muro, com nove metros de altura por 12 metros de largura, através de um sistema de gabiões, executado em cestos de malha metálica hexagonal, preenchidos com pedra rachão.


Concluída no final de 2024, esta intervenção traduziu-se num investimento na ordem dos 59 mil euros e "integra-se num conjunto de obras realizadas pelo Município da Sertã com o objetivo de melhorar as vias rodoviárias do concelho", sublinha Rui Antunes, concluindo que "as condições das infraestruturas são fundamentais para a melhoria das condições de segurança e para o acesso da população aos serviços essenciais".

O Município da Sertã agradece a colaboração do proprietário do terreno onde foi colocado o alicerce (sapata) do muro e toda a maquinaria necessária.

Exposição ‘Raízes da Amazônia: O Olhar de Silvino Santos’ está em cartaz no Museu da Imagem e do Som em Manaus, Brasil, até 31 de janeiro

Slide-SilvinoSantos   Silvino Santos, natural de Cernache do Bonjardim e conhecido como "o Cineasta da Selva", está em destaque na exposição "Raízes da Amazônia: O Olhar de Silvino Santos", patente até 31 de janeiro, no Museu da Imagem e do Som do Amazonas (MISAM), localizado em Manaus, Brasil. São 11 as fotografias da autoria de Silvino Santos que podem ser apreciadas nesta exposição concebida para celebrar o Dia do Fotógrafo (8 de janeiro), com base no acervo fotográfico de Joaquim Gonçalves de Araújo. As fotografias de Silvino Santos foram escolhidas para assinalar a efeméride por se tratar "da pessoa que trouxe as filmagens da própria Amazônia ou que produziu seus filmes aqui na nossa região, mas também quem fotografou a essência em si da própria Amazônia", referiu Clóvis Neto, gerente do MISAM, conforme referido no website oficial.

A seleção fotográfica retrata a expedição realizada por Silvino Santos e Hamilton Rice, durante a qual, Silvino documentou a produção e exportação de borracha e juta e a interacção com comunidades indígenas (Moigôns, Macús, Tucanos e Xirianás), que deram origem ao filme "No Rastro do El-Dorado" (1925).

Carlos Miranda, presidente da Câmara Municipal da Sertã, destaca este reconhecimento dado a Silvino Santos pelo Museu da Imagem e do Som do Amazonas. "Ainda hoje, na região da Amazónia, quer no lado do Brasil, quer no lado do Peru, está bem presente o percurso deste grande vulto e pioneiro do cinema, natural de Cernache do Bonjardim, concelho da Sertã". O autarca elogia a iniciativa do museu, que recorda "um homem da terra com um percurso de vida brilhante, que mostrou a Amazónia ao mundo". "É um vulto do nosso concelho, muito à frente no seu tempo e, por essa razão, todas as iniciativas para o recordar são de enaltecer", concluiu Carlos Miranda.


Créditos Fotográficos: Alonso Júnior - Secretaria de Cultura e Economia Criativa


Durante muitos anos da sua vida, Silvino Santos fotografou e filmou a região amazónica, deixando registado o seu olhar característico sobre as gentes, as atividades e o rio Amazonas, que desde pequeno desejava conhecer. Ainda nos dias de hoje, este rio desperta a curiosidade de muitos e, viajar ao longo do seu curso, era um sonho antigo de José Luis Jorge, que concretizou no final de 2024. O fotojornalista e viajante, oriundo de Leiria, percorreu os milhares de quilómetros do rio Amazonas: primeiro por terra, e depois por água, desde a nascente no Peru, atravessando a Colômbia e até chegar à sua foz no Brasil. A viagem durou dois meses e, conforme publicado pelo jornal Região de Leiria, foi pautada por alguns perigos, peripécias e descobertas inesperadas. Na passagem pelo Peru, José Luís Jorge encontrou referências a Silvino Santos, na cidade de Iquitos, mais concretamente no Departamento de Educação do Governo Regional de Loreto, que o apresenta como "o fotógrafo e cineasta português, contratado por J.C. Araña, que realizou o registo fotográfico dos indígenas e filmou duas películas".

Já no Brasil, em Manaus, José Luís Jorge encontrou uma "forte presença portuguesa". Ao visitar o MISAM, deparou-se com referências e publicações sobre Silvino Santos, que o próprio museu define como "um genial pioneiro do cinema". Desde dados biográficos, fotografias de Silvino e da sua autoria, o acervo permanente deste museu apresenta também alguns objectos, de onde se destaca a máquina fotográfica Minolta Uniomat (fabricada em 1960) que pertenceu ao cineasta natural de Cernache do Bonjardim.
 

Créditos Fotográficos: José Luís Jorge


Recuando a 2014, a Câmara Municipal da Sertã promoveu o ciclo de atividades "Silvino Santos – Um regresso" com o intuito de homenagear este filho da terra e pioneiro do cinema brasileiro, até essa altura desconhecido pela maioria da população. Na ocasião, o programa incluiu uma exposição fotográfica, a exibição dos filmes "O Cineasta da Selva" e "No País do Amazonas", o lançamento do livro "Silvino Santos – Um regresso" e a conferência "Silvino Santos – Um Pioneiro" com a exibição de fragmentos do filme "No Rastro do El-Dorado". As atividades contaram com a presença de diversas personalidades ligadas ao cinema e à história como Márcio de Souza (historiador da Amazónia), Aurélio Michiles (realizador do documentário), Francisco Filho (realizador natural da Amazónia e dinamizador da obra de Silvino Santos), João Paulo Macedo (curador das exposições da Sertã e de Guimarães) e familiares de Silvino Santos.



Silvino Simões Santos Silva nasceu em Cernache do Bonjardim em 1886. Saiu do país muito jovem para o Brasil, onde chegou no dia 29 de novembro de 1900, data em que completava apenas 14 anos. Entretanto desenvolveu o gosto pela fotografia e os seus dotes valeram-lhe uma viagem até Paris, financiada por Júlio Cezar Araña, seringalista peruano. Durante a estadia na capital francesa passou pelos estúdios Pathé-Fréres e pelos laboratórios dos irmãos Lumiére, tomando contacto com as últimas novidades da fotografia e os primeiros passos do cinema. Mais tarde, regressa ao Brasil, fotografando e rodando algumas curtas-metragens na zona da Amazónia, financiadas por Júlio Cezar Araña. Silvino Santos filmou durante dois meses, percorrendo os rios e as terras de Araña, revelando os filmes em plena selva. Em 1914 realiza o seu primeiro filme que, a par do segundo, "Amazonas, o maior Rio do Mundo", se perderam no naufrágio do barco que transportava os negativos para os Estados Unidos. Entretanto sedeado em Manaus, produziu o documentário sobre o Rio Amazonas e mais 12 documentários. Começou a trabalhar na Casa J. G. Araújo e, em 1921, estreou a sua primeira longa-metragem, "No Paiz das Amazonas" filmada inteiramente no rio que lhe dá nome. A película obteve bastante êxito no Brasil, chegando a ser exibida nos Estados Unidos e na Europa. Mais tarde, filmou "Terra Encantada", no Rio de Janeiro, por ocasião da exposição comemorativa do Centenário da Independência. Seguiu-se "No Rastro do El-Dorado", que retrata a viagem de Hamilton A. Rice na Amazónia e que alcançou novo êxito. Entre 1925 e 1927 desloca-se a Portugal para acompanhar o comendador Joaquim Gonçalves Araújo e a família. Nesta estadia por terras lusitanas, filmou 35 curtas-metragens documentais, que retratavam as diversas facetas do país, numa série intitulada "Terra Portuguesa". A estadia em Portugal contemplou uma visita à terra natal, Cernache do Bonjardim, concelho da Sertã, ficando documentada no filme de 15 minutos "Sernache de Bonjardim". Voltou ao Brasil e continuou a trabalhar, embora a sua carreira no cinema tenha sofrido uma paragem pela total dedicação à fotografia devido às funções que desempenhava na empresa de Joaquim Gonçalves Araújo, que foi o maior patrocinador da sua carreira. Para além dos trabalhos feitos no Brasil, foram feitos 35 documentários em Portugal originando os "Filmogramas" e as "Silvinadas". A obra de Silvino compreendia no total oito documentários de longa-metragem, cinco de média metragem e 83 curtas-metragens.


Entretanto, o seu nome caiu no esquecimento até voltar novamente à ribalta pela mão do Grupo de Estudos Cinematográficos de Manaus. Foi homenageado ainda em vida, em 1969, na primeira edição do Festival Norte de Cinema (1969). Faleceu em Manaus, a 14 de maio de 1970.


Em 1997, o realizador Aurélio Michiles dirigiu o documentário "O Cineasta da Selva", protagonizado pelo carismático ator brasileiro José de Abreu, que evocava a figura de Silvino Santos e fez crescer novamente o interesse pela obra do cineasta luso-brasileiro. Em 2012, a Guimarães – Capital da Cultura dedicou um ciclo a Silvino Santos, projectando alguns dos seus filmes e dinamizando uma exposição e conferência sobre a obra deste pioneiro do cinema brasileiro.


Em 2023, mais de cem anos após ter sido dado como perdido, o filme "Amazonas, o maior rio do mundo" reapareceu na Cinemateca de Praga, na Chéquia. Filmado por Silvino Santos em 1918, a película mostra uma viagem fluvial pelo Amazonas, onde surgem imagens de localidades como Belém, campos do Marajó, Santarém, Itacoatiara, Manaus e rio Putumayo.



Bibliografia: 

Brito, E. (Ed). (2012). Silvino Santos – Um Europeu na Amazónia. Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura

Cultura do AM - Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. (2025, 10 de janeiro) Exposição 'Raízes da Amazônia: O Olhar de Silvino Santos' está em cartaz no Museu da Imagem e do Som até 31 de janeiro. https://cultura.am.gov.br/exposicao-raizes-da-amazonia-o-olhar-de-silvino-santos-esta-em-cartaz-no-museu-da-imagem-e-do-som-ate-31-de-janeiro/

Costa, S. V., Souza, M., Michiles,A., Antunes, J., Macedo, J.P. (2014). Silvino Santos – Um Regresso, Think Forward Associação Cultural

Letria, M. (2024, 12 de dezembro). Amazonas Um rio imenso e incomparável que José Luís Jorge percorreu da nascente até à foz. Região de Leiria, (4578), 54,55.

Lopes, R. (2013). História da Sertã (1.ª edição). Câmara Municipal da Sertã

Pavimentação da EM531 corta trânsito entre Estradinha e Castelo

Pavimentacao EM531 Castelo sld  

Teve início a 20 de janeiro, a primeira fase da empreitada de pavimentação da Estrada Municipal (EM) 531 entre as localidades de Estradinha e Castelo, na freguesia do Castelo.

 

A realização desta empreitada, dadas as condições da via, irá obrigar ao corte de trânsito da EM531 em ambos os sentidos, até 29 de janeiro de 2025, entre as 8 e as 17 horas. Ficam salvaguardados o acesso de residentes e viaturas de emergência, apresentando-se como alternativa nas demais situações, a Rua Santa Rita, Rua da Fonte Fria e Rua dos Casais.

Esta via encontra-se atualmente com um piso betuminoso muito antigo, apresentando-se "em mau estado e com bastantes deformações", lembra Rui Antunes, vice-presidente da Câmara Municipal da Sertã e vereador com o pelouro das obras. Assim, esta repavimentação pretende essencialmente criar uma "melhoria substancial das condições de circulação e acessibilidade das suas populações", conclui o autarca.

Com um investimento a rondar os 136 mil euros, esta primeira fase de trabalhos contempla, além da pavimentação do referido troço com uma extensão aproximada de 2800 metros, o revestimento ou reperfilamento de valetas, a implementação de equipamentos de segurança rodoviária, nomeadamente sinalização vertical (sinais refletores em conformidade com a atual legislação), a pintura de marcas longitudinais no eixo da vida e a criação de passadeiras. Numa segunda fase, "prevê-se a continuação destes trabalhos até, pelo menos, à rotunda da Arnóia", adianta Rui Antunes.

A Câmara Municipal da Sertã apela à compreensão de todos para os eventuais constrangimentos decorrentes do corte de trânsito e dos trabalhos a desenvolver, relembrando a necessária prudência de todos quantos circulem naquela via.

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