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Alteração do local do mercado e das lojas do Mercado Municipal de Cernache do Bonjardim por motivo de obras

MercadoCB   

As obras de requalificação do edifício do Mercado Municipal de Cernache do Bonjardim vão começar brevemente e, por esse motivo, o mercado semanal e os diversos espaços comerciais estão já a funcionar noutros locais, em que ficarão até à conclusão da obra.

 

Assim, o mercado de hortofrutícolas, a Peixaria, a Queijaria, o Talho Ivo e o Mini-Mercado/Frutaria Estrela da Praça estão agora localizados na superfície comercial (antigo café Texas) situada no n.º39 da Rua do Vale, em Cernache do Bonjardim. As restantes lojas estão localizadas em diversos pontos da vila, nomeadamente:
- Coisa Bonita/Vila Bebé, Rua dos Pinheiros, n.º 192;
- Frutas do Bonjardim, Loja Meu Super, Praça do Arcebispo, n.º 12;
- Keeper Sport e Retrosaria Bonjardim, Rua dos Pinheiros, n.º 198;
- Loja Social da União de Freguesias, Rua Nuno Álvares Pereira, n.º 55.

A Câmara Municipal da Sertã apela à compreensão de lojistas, vendedores e utilizadores do mercado municipal para os constrangimentos decorrentes da alteração do local do mercado e das lojas, dada a importância e benefícios futuros decorrentes das obras a efetuar naquele edifício.

A intervenção no Edifício do Mercado Municipal de Cernache do Bonjardim tem a duração prevista de um ano e irá dar uma nova organização ao edifício e reavivar a memória do antigo Mercado Bittencourt. O edifício ganhará novas valências, podendo também acolher a realização de diversos tipos de eventos e possibilitando, assim, a utilização quotidiana de todo o equipamento.

mercado cernache

Município da Sertã intervenciona árvores em espaço urbano

Intervencoes arvores Slide    Nas últimas semanas o Município da Sertã tem vindo a realizar diversas intervenções em árvores localizadas em espaços urbanos das vilas de Cernache do Bonjardim e da Sertã. As intervenções surgiram na sequência de situações reportadas quer por particulares, quer pelas juntas de freguesia das referidas vilas, de árvores que se encontravam a causar prejuízos e/ou em risco de queda iminente total ou parcial. Após uma criteriosa análise técnica, as intervenções foram realizadas apenas nas situações que efetivamente representavam perigo, não apresentavam as condições adequadas de fitossanidade e/ou estavam a provocar variado tipo de prejuízos. Neste sentido, as intervenções passaram pelas técnicas adequadas a cada situação específica, nomeadamente, poda ou abate de árvores. 

Apenas algumas das árvores abatidas serão substituídas por novas espécies mais adequadas às condições dos respetivos espaços. Noutros locais, não serão replantadas árvores porque iriam comprometer a área e inviabilizar a circulação de munícipes de mobilidade reduzida, pessoas com carrinhos de bebés, etc. Assim, nestes locais específicos, os cepos estão a ser destroçados com recurso a maquinaria específica, as respetivas caldeiras serão fechadas e o piso será nivelado por forma a garantir a circulação pedonal em segurança.

Cristina Nunes, vereadora da Câmara Municipal da Sertã, referiu-se a estes trabalhos de intervenção como sendo "necessários e de extrema importância, dado que contribuem para a proteção de pessoas e bens, resultando numa melhoria da segurança na circulação em espaços urbanos e na prevenção de riscos de queda de ramos ou das próprias árvores.". A autarca recordou a importância de boas práticas, sublinhando que "as árvores em espaços urbanos carecem de cuidados específicos desde o momento da sua plantação, não devendo ser nem negligenciadas nem severamente podadas todos os anos".

Sertã recolheu mais de três toneladas de alimentos para o Banco Alimentar contra a Fome

Campanha BACF slide  

A campanha “Alimente esta ideia”, do Banco Alimentar contra a Fome, realizou-se em todo o território nacional no passado fim de semana, dias 30 de novembro e 1 de dezembro. As superfícies comerciais da Sertã aderiram à campanha, e o concelho da Sertã conseguiu bater o seu recorde de alimentos angariados, recolhendo mais de três toneladas de bens alimentares, que agora serão distribuídos por famílias com dificuldades socioeconómicas.

No concelho da Sertã, foram recolhidos 3.037kg, o que representa um aumento de 91.9% relativamente aos 1.583 kg conseguidos na última recolha (realizada nos dias 25 e 26 de maio de 2024) e um aumento de 3.4% relativamente à campanha realizada em igual período do ano transato, nos dias 2 e 3 de dezembro de 2023, que angariou 2.936kg. 

Nesta iniciativa estiveram envolvidos mais de 70 voluntários do Banco de Local de Voluntariado da Câmara Municipal da Sertã, do Agrupamento 170 do Corpo Nacional de Escutas - Sertã, do Grupo de Desporto Escolar do Agrupamento de Escolas da Sertã, do CCD - Centro de Cultura e Desporto do Pessoal da Câmara Municipal da Sertã, e da União de Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais.

Ao longo do presente ano foram igualmente entregues 3.800 kg de papel, angariados no âmbito da Campanha ‘Papel por Alimentos’, promovida pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares, em que todo o papel recolhido é convertido em produtos alimentares básicos, através da venda do papel a operadores de resíduos certificados.

De acordo com Cristina Nunes, vereadora com o Pelouro da Ação Social, “é de louvar o espírito de voluntariado, responsabilidade social e de serviço aos outros, demonstrado pelos voluntários. Contribuem com o seu tempo, empenho e energia, sem qualquer recompensa. Sem eles não seria possível realizar a campanha”, referiu a autarca, “É igualmente de enaltecer o contributo de todos quantos dão alimentos, mesmo em épocas de crise”, frisou Cristina Nunes, fazendo um sentido agradecimento aos voluntários incansáveis e aos doadores “à generosidade de todos os sertaginenses”.

No total, a nível nacional, foram recolhidos mais de 2.200 toneladas de alimentos, envolvendo mais de 40 mil voluntários. Anualmente, o Banco Alimentar Contra a Fome realiza duas ações de recolha em que convida os portugueses à partilha de bens alimentares com famílias com necessidades socioeconómicas para que possam ter mais alimento à mesa todos os dias. Após as recolhas locais, a campanha prossegue na modalidade online na plataforma http://www.alimentestaideia.pt



No concelho da Sertã, o Programa Banco Alimentar Contra a Fome é operacionalizado pelo Município da Sertã (através do CCD - Centro de Cultura e Desporto do Pessoal da Câmara Municipal da Sertã), pela União de Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais, e pela Junta de Freguesia do Castelo.

Primeiras Jornadas CPCJ Sertã centraram-se na importância da Infância e da Juventude como protagonistas da Mudança

IJornadas CPCJ sld    As Primeiras Jornadas da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) Sertã realizaram-se a 21 de novembro, em jeito de celebração do 35º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança, na Casa da Cultura da Sertã. Sob o tema "O Futuro é Agora! Crianças e Jovens agentes de Mudança", debateram-se temas pertinentes e atuais, que despertaram a atenção de uma plateia cheia. Mas antes de se iniciarem os painéis expositivos, as jornadas abriram com um momento artístico: sendo os jovens agentes de mudança, subiram ao palco alguns dos novos talentos da Filarmónica União Sertaginense.

Carlos Miranda, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, não quis deixar de elogiar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela CPCJ, nomeadamente a da Sertã, notando o seu papel "absolutamente decisivo e fundamental para a estruturação da sociedade", quando muitas vezes representa "a última rede na queda para o precipício". Baseando-se no título do livro "O que Se Passa na Infância Não Fica na Infância", o presidente destacou a importância basilar da infância na construção de uma identidade, e consequentemente, de uma sociedade. Para ilustrar este seu pensamento, recorreu ao poema "Blue Bird" de Charles Bukowski, referindo que este pássaro azul está intimamente ligado à infância, e que é papel de todos nós, enquanto sociedade "de ajudar a criar e a alimentar esse pássaro azul que está dentro de todas as crianças e de todos os jovens, para que esse pássaro seja estrutura e conforto. Que não seja uma voz que traga dor, medo, angústia ou vergonha, mas sim uma voz de confiança, de serenidade, de equilíbrio, que nos oriente e nos dê força no caminho para a felicidade".

Ilda Bicacro, presidente da CPCJ Sertã, por sua vez, realçou os planos e atividades que têm vindo a ser desenvolvidos na Sertã por esta comissão, especialmente no que concerne ao respeito e enaltecimento dos direitos fundamentais das crianças. De acordo com a presidente desta entidade, é através da defesa e da garantia desses direitos fundamentais que é possível criar "um mundo harmonioso e que propicia a todos bem-estar, construindo territórios e comunidades desenvolvidas", porque realmente "o que acontece na infância não fica na infância". Sobre a organização destas primeiras Jornadas, a presidente da CPCJ Sertã revelou que há novos desafios reconhecidos na infância e juventude, que convocam por isso a "momentos de aprendizagem, de reflexão, de debate e de procura de novas competências" que permitirão "acompanhar, enriquecer, resolver problemas e educar" as crianças e jovens, "proporcionando-lhes um desenvolvimento pessoal e social harmonioso".

Ainda durante a sessão de abertura, Inês Coutinho, em representação da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ), realçou a necessidade de mudar o paradigma, de quebrar barreiras e preconceitos. Dizer que "as crianças de hoje são os adultos de amanhã", é redutor, porque de facto, como defende o mote destas Jornadas, "O Futuro é Agora". Defendeu ainda a ideia de uma cultura comunitária que se envolva ativamente na proteção dos direitos das crianças, porque "quando promovemos direitos também os estamos a proteger".

Após este primeiro enquadramento teórico e académico, seguiram-se os vários painéis do dia. No primeiro, foram oradores Tito de Morais e Cristiane Miranda, criadores do projeto "Agarrados à Net". Este projeto, conforme contaram, surgiu da "observação diária de que todos estamos sempre agarrados ao telemóvel, à internet, e que isto é uma situação que já é visível também em crianças pequenas". Em conversa, os dois criadores do projeto perceberam que deveria existir "alguma coisa que ajudasse os pais a gerir melhor o tempo que os seus filhos passam online". E se inicialmente surgiu apenas com a vertente da "prevenção do uso excessivo e problemático dos ecrãs", rapidamente se aperceberam que este problema acarretava outros subjacentes. A partir daqui, começaram também a trabalhar o impacto negativo que as redes sociais têm, tanto em jovens como em adultos, na autoestima e no bem-estar; a prevenção da violência sexual baseada em imagens; os desafios virais perigosos que podem ter consequências muito graves; os impactos negativos da pegada digital que é deixada através da utilização das várias ferramentas e, no bullying e cyberbullying. Este foi, aliás, o tema central trazido ao palco da Casa da Cultura, e que levou toda a plateia a debater-se ativamente sobre que temas podem ou não ser considerados bullying. A este propósito, Tito de Morais e Cristiane Miranda fizeram uma série de perguntas onde pretendiam saber a opinião dos jovens, sobre se determinada situação pode ou não ser considerada bullying (como por exemplo chamar "nomes" ao colega, ser sempre o último a ser chamado para atividades, nudes que vão parar à internet, entre outras situações), explicando cada uma delas, à luz das características propostas pela UNESCO para caracterizar / definir este tipo de violência.

Inês Coutinho, que já tinha discursado na sessão de abertura, apresentou o terceiro painel do dia. Ao explicar "O Papel das CPCJ's na promoção dos Direitos e na Proteção de Crianças e Jovens", traçou um resumo do caminho percorrido até agora em questões legais sobre esta matéria de proteção de crianças e jovens. Além das questões legais, Inês Coutinho explicou também as principais funções da CPCJ, assim como as suas modalidades, formas de atuação e intervenção. A este propósito, elucidou que a intervenção desta instituição apenas acontece quando os pais, "primeiros responsáveis pelo bem-estar e promoção dos direitos das crianças", não conseguem, por algum motivo, assegurar esta garantia, intervindo apenas "com o consentimento dos pais e a não oposição das crianças". A representante da CNPDPCJ voltou a referir, agora de forma mais explicativa, o papel da comunidade como agente protetor dos direitos das crianças, sendo a base de uma pirâmide do sistema de proteção. Ressalvou ainda a importância de transformar palavras em ações, ou seja, na importância e emergência de agir pois, como conclui, "mais do que falar de direitos, temos cada vez mais de refletir na forma como eles vão ser concretizados".

Dando seguimento a este painel, Diana Fernandes, Procuradora do Ministério Público, falou sobre "O Sistema de Proteção de Crianças e Jovens", especialmente no que toca ao papel dos tribunais no sistema de proteção de crianças e jovens. Elucidou a este propósito, que estes, embora sejam sempre vistos com "maus olhos", funcionam mais como apoio, que "não trabalha nem decide sozinho mas sempre em sintonia com o conjunto de entidades e técnicos envolvidos com a criança". A Procuradora do Ministério Público realçou também o papel pertinente e fulcral da comunidade, como agente da mudança e precursor dos direitos fundamentais da criança. "Estar a ver o problema a acontecer e não fazer nada é igual a agredir", elucidou Diana Fernandes.

Os painéis expositivos das I Jornadas da CPCJ regressaram da parte da tarde com a intervenção de Mariana Reis, cofundadora da Mirabilis Portugal – uma associação que se dedica à sensibilização de jovens, pais, professores, empresas e também do Governo para o impacto dos ecrãs na saúde e na educação. A exposição excessiva a ecrãs influencia o sono, quer pela estimulação cerebral quer pela emissão de luzes azuis, além de prejudicar diretamente a saúde – os jovens "deixam de fazer desporto, que tantas competências traz". Como o tempo passado em frente a ecrãs é tanto, deixa de haver espaço para coisas que fazem falta: "o contacto com a natureza, o aborrecimento – o saber estar sem estímulo" e, em casos mais extremos, a própria vinculação à família.

Seguiu-se Margarida Mesquita, docente do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), e membro integrante do CIEG – Centro Interdisciplinar de Estudos de Género, que se focou nas (des)igualdades de género nos processos encaminhados pelas CPCJ. A este propósito, apresentou dados de um estudo que realizou, que permite distinguir, por género, as problemáticas acompanhadas por esta Comissão. A título de exemplo, referiu que que processos de abuso sexual têm na sua maioria vítimas do sexo feminino, enquanto que o sexo masculino predomina em processos iniciados por um comportamento desviante.

Terminados todos os painéis expositivos, os seus oradores reuniram-se em palco para uma mesa redonda. Com moderação de Tânia Mateus, psicóloga da Câmara Municipal da Sertã, e de Sónia Santos, diretora da creche O Pinheirinho, aqui foram reforçados todos os temas anteriormente debatidos, através de uma sessão explicativa com perguntas e respostas. A encerrar este dia de partilha de conhecimentos, reflexão e debate em torno dos agentes de mudança do futuro que é já hoje, o grupo de Hip Hop Dance Club demonstrou o seu talento para a dança.

Estas primeiras jornadas, organizadas pela CPCJ Sertã com a parceria do Município da Sertã, contaram com o apoio da CNPDPCJ (Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens), AES (Agrupamento de Escolas da Sertã), ETPS (Escola Tecnológica e Profissional da Sertã), IVS (Instituto Vaz Serra), GNR (Guarda Nacional Republicana) e do Ministério Público.

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