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Exposição e livro «Dicionário da Invisibilidade» apresentados na Biblioteca Municipal da Sertã
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- Publicado em 26-05-2022
|  | A exposição das ilustrações de André Carrilho presentes no livro «Dicionário da Invisibilidade», da SOS Racismo, foi inaugurada no passado dia 23 de maio na Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes, na Sertã. A inauguração contou com a presença de José Falcão e Piménio Ferreira, ambos do Movimento SOS Racismo, que explicaram o mote para esta exposição e aproveitaram a oportunidade para apresentar o livro que lhe deu origem. | 
Perante uma plateia de jovens alunos provenientes do Agrupamento de Escolas da Sertã e da Escola Tecnológica e Profissional da Sertã, José Falcão e Piménio Ferreira discorreram sobre a exposição e o livro, que têm como propósito "retirar da invisibilidade cerca de três mil protagonistas que estiveram na linha da frente das lutas sociais um pouco por todo o mundo".
As 20 ilustrações de André Carrilho, que podem ser visitadas diariamente no hall de entrada do edifício da Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes, retratam figuras mais ou menos conhecidas como Zeca Afonso, Alcindo Monteiro, Phoolan Devi, Fernando Ka, Fannie Lou Hamer ou Agostinho Neto. "A ideia deste projeto – exposição e livro – é que as pessoas passem a conhecer protagonistas que desconheciam", referiu José Falcão, acrescentando que o «Dicionário da Invisibilidade» pretende igualmente "alertar para a necessidade de trabalhar para que não se perca a ideia de que a história da humanidade foi e continuará a ser dita e escrita por todos os povos do mundo".
No final e após a apresentação de um conjunto de excertos de um documentário sobre as questões do racismo, teve lugar um pequeno debate com os jovens presentes acerca das questões enunciadas.
Esta exposição esteve já patente ao público noutros locais do país como Lisboa, Amadora, Setúbal, Porto, Lagoa ou Funchal.
Sertaginenses conquistaram seis pódios no Campeonato Nacional do Desporto Escolar
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- Publicado em 26-05-2022
|  | No passado fim de semana decorreu nas Cidades de Viana do Castelo e Caminha os Campeonatos Nacionais do Desporto Escolar, nos quais participaram alunos do Agrupamento de Escolas da Sertã nas modalidades de natação e badminton. Na natação participaram a Daniela Neves, Inês Caetano, Francisco Matias, Francisco Ribeiro, Lucas Peres e Simão Antunes. Mariana Silva participou no Badminton. Refira-se que os nadadores referidos são também nadadores do CCD Sertã e treinam na Piscina Municipal da Sertã. | 
No que diz respeito a desempenho o destaque vai para o Francisco Matias com um segundo lugar nos 100 bruços e para a Daniela Neves com dois terceiros lugares, nos 50 e nos 100 mariposa. Estes foram os primeiros pódios nacionais do desporto escolar de nadadores da Sertã. No Badminton Mariana Silva conquistou o décimo lugar
Os nadadores Francisco Matias e Daniela Neves participaram também nas estafetas regionais em representação do Direção Regional de Educação do Centro, tendo a Daniela ajudado a vencer a estafeta de 4x25 estilos e conquistado um segundo lugar na estafeta de 4x50 livres. Já o Francisco Matias ajudou a equipa do centro a obter o segundo lugar nos 4x25 estilos masculinos.
A Inês Caetano obteve o sexto lugar na final dos 50 costas assim como o Lucas Peres também com o sexto lugar nesta prova em masculinos. Ainda em sexto lugar ficou também o Francisco Ribeiro nos 100 mariposa. Já o Simão Antunes teve como melhor classificação um oitavo lugar nos 100 bruços.
Paulina Chiziane veio à Sertã dizer que «a escrita deve ser um lugar de liberdade»
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- Publicado em 25-05-2022
|  | A escritora moçambicana Paulina Chiziane esteve no passado dia 19 de maio na Sertã para mais uma data da sua curta digressão pelo nosso país. A mais recente vencedora do Prémio Camões teve um dia bastante preenchido na Sertã, marcando presença em diversas ações, todas elas bastante concorridas de público. A agenda de Paulina Chiziane na Sertã iniciou-se no Agrupamento de Escolas, com a escritora a contactar com dezenas de alunos daquele estabelecimento, durante uma sessão bastante animada. | 
À noite, a vencedora do Prémio Camões esteve na Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes para uma conversa sobre a sua vida e obra, conduzida por Ana Sofia Marçal, coordenadora da biblioteca local.
Paulina Chiziane desfiou o novelo de memórias e deixou algumas reflexões ao muito público presente, defendendo a "necessidade de democratizar a língua portuguesa", pois "há ainda muitos aspetos em que a língua está presa às visões dominantes do passado".
Assumindo a sua surpresa por ter recebido o Prémio Camões, a escritora admitiu que a sua vida "mudou bastante" desde o dia em que tudo aconteceu, ainda que se esforce por recuperar alguma da anterior normalidade.
A autora moçambicana explicou como funciona o seu processo criativo e de escrita, sublinhando que não gosta de rótulos, nem se vê como uma romancista ("sou uma mulher livre"), elencando também as suas maiores influências na literatura: Florbela Espanca, Jorge Amado e Vinicius de Moraes.
O papel da mulher e a defesa dos seus direitos são algumas das temáticas mais caras a Paulina Chiziane, considerando que, "por exemplo em Moçambique, as mulheres vivem ainda numa situação de subjugação relativamente aos homens e sem que todos os seus direitos lhes sejam plenamente reconhecidos". Além disso, "são muito poucas as mulheres que estão hoje em cargos de liderança seja no meu país ou até na maioria dos países europeus".
No diálogo com o público que se seguiu à conversa, Paulina Chiziane explorou outros aspetos da sua obra e disse que a "escrita deve ser um lugar de liberdade". Aflorou ainda o papel das novas gerações na "necessária mudança de mentalidades que deve acontecer em África" e mostrou-se otimista no "futuro radioso do continente africano. A mudança já começou, agora é preciso alimentá-la", acrescentou.
No final do encontro aconteceu ainda uma sessão de autógrafos, que culminou com os cumprimentos de Carlos Miranda, presidente da Câmara Municipal da Sertã, que não escondeu o orgulho por receber a escritora moçambicana na Sertã, sobretudo "porque o nosso concelho foi um dos poucos a figurar na mini digressão que esta autora fez em Portugal e que contou, por exemplo, com uma receção do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa".
Carlos Miranda entende ser "este um sinal da relevância da Sertã enquanto destino literário e cultural. É uma aposta para continuar e até reforçar num futuro próximo".
Hemeroteca Digital do Concelho da Sertã assinala primeiro ano de atividade
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- Publicado em 16-05-2022
|  | A Hemeroteca Digital do Concelho da Sertã está a comemorar o primeiro ano de atividade, num momento em que foram introduzidos novos periódicos neste portal da Internet e em que o número de exemplares disponibilizados cresceu significativamente. "Este é um projeto verdadeiramente singular do Município da Sertã e, ao fim do primeiro ano, o balanço é muito positivo, não só porque o número de utilizadores ultrapassou todas as expetativas, mas sobretudo devido ao facto deste projeto assumir-se como a melhor forma de preservarmos o nosso património histórico", explicou Carlos Miranda, presidente da Câmara Municipal da Sertã. | 
Chamando a atenção para "a importância da Hemeroteca Digital na construção de uma memória e identidade local", Carlos Miranda lembrou a "riqueza patrimonial do concelho da Sertã" e sublinhou "a necessidade da criação de novos projetos digitais que possam abarcar outras realidades do nosso património material e imaterial".
Este portal encontra-se disponível no endereço hemeroteca.cm-serta.pt e compreende um impressionante acervo digital, constituído por jornais locais, bem como um conjunto de ferramentas inovadoras que permitem a pesquisa e consulta das diferentes edições. É ainda possível aceder a cópias digitais em alta qualidade de cada um dos títulos disponíveis.
Neste momento, estão disponíveis 21 periódicos para um total de 820 publicações. Os títulos mais recentes adicionados à coleção foram os jornais «O Renovador» (publicado na Sertã a partir de 1970), «Notícias da Várzea dos Cavaleiros» (lançado em 1968) e a «Voz da Beira» (com edições entre 1914 e 1917). Encontram-se ainda disponíveis os seguintes títulos: «A Comarca da Sertã», «A Boa Nova», «A Nympha do Zêzere», «Beira Nova», «Campeão do Zêzere», «Certaginense», «Correio das Províncias», «Echo da Beira», «Gazeta das Províncias», «Jornal da Sertã», «Luz», «O Correio da Sertã», «O Despertar da Beira», «O Povo da Certã», «Pátria de Celinda», «Progresso Beirão» e «Voz do Povo».































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