Continuar
CCD Sertã faz 11 pódios nos Campeonatos de Absolutos da ANIC
- Detalhes
- Publicado em 29-11-2024
![]() |
A equipa de natação do CCD (Centro de Cultura e Desporto do Pessoal da Câmara Municipal) Sertã, marcou presença no Campeonato Regional de Absolutos, promovido pela Associação de Natação do Interior Centro (ANIC). Realizado no último fim de semana na cidade de Castelo Branco, a equipa sertaginense mostrou bons resultados e trouxe 11 pódios para casa. |
No total, a equipa da Sertã fez-se representar por 35 nadadores, 19 absolutos e 16 infantis, que participaram no torneio de preparação, que se realizou em paralelo ao de absolutos. Foi nesta competição, de absolutos, que o nome da Sertã foi chamado mais de uma dezena de vezes para subir ao pódio, entregando prémios a Inês Farinha (2º lugar nos 200 costas; 3º lugar nos 100 costas e nos 100 estilos), Matilde Lourenço (2º lugar nos 400 livres e 3º nos 100 livres), Fábio Pinto (2º nos 100 livres) Tomás Lourenço (2º nos 200 estilos) Joana Matias (3º nos 200 bruços), Lara Ribeiro (3º nos 50 mariposa) e ainda o master Hugo Afonso (3º nos 1500 livres). As atletas femininas aqui mencionadas, subiram ainda ao terceiro lugar do pódio, para receber o Prémio de Equipa na prova de estafeta feminina de 4x100 estilos.
Também nos infantis, apesar de se tratar apenas de um torneio de preparação, a participação revelou-se bastante positiva. Aqui vários nadadores fizeram tempos entre os melhores do escalão, com prestações que teriam subido ao pódio. Afonso Alves fez o melhor tempo em cinco provas (100 e 200 livres, 100 e 200 costas e 200 estilos) e alcançou ainda o 2º nos 400 livres. Leonor Tavares foi a melhor nos 100 e 200 bruços e Margarida Antunes fez o melhor tempo entre os infantis nos 100 mariposa e o segundo melhor nos 100 costas e 200 livres. Sérgio Alves (infantil B) foi o 2º melhor nos 100 mariposa e o 3º nos 100 costas e nos 100 livres. Matilde Simões fez o segundo melhor tempo nos 100 mariposa e Benedita Ribeiro, o 3º tempo nos 200 bruços. Ficou ainda entre as melhores infantis, a infantil B Leonor Silva nos 100 livres.
No total a equipa do CCD Sertã fez 115 novos recordes pessoais em 174 participações, o que pode considerar-se uma participação muito positiva. Em termos de ranking de medalhas a equipa ficou em 6º lugar, o que, de acordo com Rui Lourenço, treinador da equipa de natação, se deve "ao facto de a equipa ser maioritariamente juvenil, o escalão mais jovem em competição, ao passo que as outras equipas tinham elementos mais velhos".
Fotos: Natação na Sertã
Equipa do Município/CCD Sertã vence Torneio Nacional
- Detalhes
- Publicado em 21-11-2024
![]() |
A equipa de Futsal do Município/CCD Sertã (Centro de Cultura e Desporto do Pessoal da Câmara Municipal) é a vencedora do Torneio Complementar do Convívio Nacional de Futsal Intermunicipal (CNFI) 2024. A fase final deste torneio disputou-se na cidade de Braga, nos dias 16 e 17 de novembro, onde a equipa sertaginense venceu o Município de Vinhais por 3-2. Ricardo Alves, António Pedro e Vítor Tomás foram os marcadores desta final emocionante. |
O Torneio Complementar juntou as melhores terceiras e quartas classificadas de todos os grupos nacionais, que disputaram eliminatórias até a este jogo final. Recorde-se que a semi-final deste Torneio aconteceu na Sertã, no passado mês de outubro, onde a equipa da casa venceu o Município de Cuba por 2-1.
Ainda nesta fase final, que aconteceu em Braga, disputou-se o apuramento do Campeão Nacional, onde os municípios de Braga, Lisboa, Paredes e Castelo Branco se apresentaram como candidatos. O jogo final colocou os Municípios de Braga e Lisboa frente a frente, num jogo que só se resolveu nos penáltis, com Braga a levar a vitória.
Rui Antunes, Vice-Presidente da Câmara Municipal da Sertã e vereador com o pelouro do Desporto, elogia todo o percurso da equipa ao longo deste Torneio, que “mostrou qualidade, profissionalismo e sempre um forte espírito de equipa e camaradagem”. Notando que na fase final deste torneio o distrito de Castelo Branco se apresentou com dois municípios, o autarca destaca a “representação da região de uma forma dignificante”. Atendendo que a equipa do CCD Sertã se sagrou a vencedora do Torneio Complementar, “o orgulho é ainda maior, para a casa e para o Município”. “Estão todos de Parabéns”, concluiu Rui Antunes.
Como parte dos objetivos do CNFI é a promoção de um intercâmbio e de um convívio entre os colaboradores dos Municípios dos vários concelhos do país, este torneio encerrou com um almoço convívio, permitindo assim uma maior interação entre todos os jogadores, num convívio salutar e animado.
O CNFI iniciou-se em fevereiro e contou com a participação de 48 equipas municipais, divididas em oito grupos. Após a “fase de grupos”, o percurso da equipa sertaginense fez-se apenas de vitórias, o que permitiu traçar este caminho rumo à Final-Complementar e, no final, sagrar-se a vencedora do Torneio Complementar.
Câmara da Sertã inaugurou balneários no estádio em Cernache do Bonjardim
- Detalhes
- Publicado em 18-11-2024
![]() |
Neste domingo, Carlos Miranda, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, inaugurou a nova estrutura de apoio ao Estádio Municipal Nuno Álvares Pereira, em Cernache do Bonjardim. Composta por balneários e sanitários, o autarca referiu na ocasião que aquela obra essencial, feita pela Câmara Municipal da Sertã, “fica à disposição do Grupo Desportivo Vitória de Sernache (GDVS) e da população de Cernache do Bonjardim”. |
O autarca focou a importância do desporto na sociedade, pelos benefícios na saúde e bem-estar, mas também por ser “uma escola de valores, como a entreajuda e o companheirismo”, entre outros. Após melhoramentos ali realizados noutras ocasiões e trabalhos realizados noutros grupos desportivos, surge esta estrutura de apoio “absolutamente essencial para que haja condições para os mais novos treinarem e voltarem para suas casas, de banho tomado e completamente refeitos dos treinos”. O investimento rondou os 150 mil euros e, para Carlos Miranda, é “um investimento significativo e essencial para a prática do desporto pelas camadas mais jovens”. O autarca referiu que “não vamos ficar por aqui”, anunciando “um pacote de investimentos para recintos polidesportivos, para os três pavilhões desportivos e para os estádios do concelho”. Para o efeito, irá recorrer a fundos comunitários, estando em fase de elaboração de candidaturas, mas “também com dinheiro do orçamento da Câmara Municipal da Sertã”. “Neste estádio temos muito trabalho a fazer e teremos oportunidade de criar melhores condições para todos aqueles que venham aqui assistir ao futebol, em segurança e com conforto”, referiu o autarca levantando um pouco o véu relativamente aos investimentos previstos para o desporto no concelho. Dirigindo-se à atual direção do GDVS, Carlos Miranda felicitou o dinamismo que tem sido verificado e manifestou a disponibilidade e o apoio da Câmara Municipal da Sertã “através dos protocolos de colaboração desportiva, do melhoramento e criação de estruturas neste estádio, e noutros eventos ou ocasiões. Contem com o nosso apoio. Muito sucesso desportivo!”, finalizou Carlos Miranda.
De linhas modernas, o edifício é composto por três balneários, um destinado à equipa da casa, outro à equipa visitante, e um terceiro para os árbitros. Além destes espaços exclusivos para jogadores e árbitros, o edifício conta também com sanitários para utilização do público.
Na sessão de inauguração, José Ramos, Presidente da Direção do GDVS, agradeceu ao Presidente da Câmara a disponibilidade para a realização da obra. Aquele responsável desejou que “esta seja a primeira de muitas obras desta direção”, que irão auxiliar o clube a “voltar a ser referência nacional e um dos clubes mais importantes do distrito”.
Maria João Ribeiro, Presidente da União de Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais, “agradeceu à câmara municipal por olhar para as associações do nosso concelho e da nossa união de freguesias. O associativismo ainda é aquilo que faz mover a comunidade e une as populações. O apoio que é hoje dado à formação do Grupo Desportivo Vitória de Sernache é muito mais que o apoio à formação desportiva: é um apoio à formação moral e de valores, cultural e ao acompanhamento destas crianças.” A autarca agradeceu ainda à comunidade de Cernache do Bonjardim por estar presente e por apoiar o grupo desportivo e à direção “por permitir que as pessoas abracem novamente o clube e se sintam parte da associação”.
Manuel Candeias, Presidente da Associação de Futebol de Castelo Branco (AFCB), enalteceu a obra realizada pela Câmara Municipal, realçando a importância deste tipo de investimentos que conferem maior segurança e qualidade à prática desportiva. Felicitou também a atual direção pela vitalidade que tem imprimido ao grupo desportivo.
Após o descerramento da placa de inauguração, seguiu-se a bênção do edifício pelo Padre Paulo Jorge Ribeiro. A tarde foi ainda marcada pelo desfile dos vários escalões de formação do Grupo Desportivo Vitória de Sernache e pela bênção do novo autocarro do clube. Antes do arranque do jogo em que a equipa da casa viria a ganhar 4-0 frente ao Clube União Idanhense, Manuel Candeias, Presidente da AFCB entregou a José Ramos, Presidente do GDVS, o troféu Quinas de Ouro, uma distinção da Federação Portuguesa de Futebol. Seguiu-se a entrega do Cartão Branco de Fairplay a Natan Costa, treinador do GDVS.
Tertúlias Repensar Portugal sugerem que futuro do país deve assentar numa democracia cultural
- Detalhes
- Publicado em 18-11-2024
![]() |
O mote era repensar Portugal a partir da Sertã e, no passado dia 9 de novembro, quase uma dezena de convidados esteve no Cineteatro Tasso para refletir sobre o tema e tentar sinalizar eventuais caminhos futuros para o país, em ambiente de tertúlia. Carlos Miranda abriu e encerrou esta segunda edição das Tertúlias Repensar Portugal, um nome inspirado no título da obra fundamental do Padre Manuel Antunes, e o presidente da Câmara Municipal da Sertã lembrou a importância destes encontros para refletir sobre “a Sertã, as oportunidades e os desafios deste território, a região e o país”, identificando “que contributos podemos dar para o desenvolvimento” de Portugal. |
O primeiro painel contou com a presença de Adriano Mendes, Margarida Girão e Pedro Ferrão, três artistas naturais do concelho da Sertã, tendo a moderação ficado a cargo de Mário Correia. Adriano Mendes aproveitou a oportunidade para partilhar com o público algumas ideias, insistindo acerca da necessidade de a Sertã e o país escutarem e estarem mais atentos ao que se passa à sua volta: “Temos de ter a capacidade de perceber o que é que nos distingue e apostar realmente nisso. Não é correto andarmos a copiar o que os outros fazem. Por vezes, basta parar e escutar – o território dá-nos pistas e mostra-nos do que se deve construir o futuro”. Margarida Girão reforçou este ponto, afirmando que “devemos eliminar fronteiras e evitar trabalhar isoladamente”. E citou um exemplo: “os eventos culturais que decorrem no território têm de ser pensados numa abrangência mais vasta. Eles são oportunidades, não só a nível cultural, mas também económico, turístico e social”. “Tudo precisa de estar interligado e isso deve suceder igualmente nas várias estruturas que trabalham no território”, acrescentou a artista plástica. Por seu lado, Pedro Ferrão lembrou “o quanto a Sertã de hoje é diferente do passado” e das “muitas oportunidades que agora se abrem nestes territórios”. O escritor insistiu na “necessidade de aproximar os mais jovens da cultura”, desenvolvendo mecanismos que possam ajudar nessa tarefa.
Durante a tarde, aconteceram dois painéis. No primeiro, mais virado para a música tradicional, o jornalista Rui Lopes moderou a sessão que contou com Mário Correia e Miguel Carvalhinho. Este último, aproveitou a sua intervenção para apresentar o trabalho de recuperação e divulgação que tem desenvolvido em torno da viola beiroa, um instrumento tradicional da Beira Baixa e um dos grandes embaixadores musicais desta região. Miguel Carvalhinho destacou “o esforço desenvolvido, ao longo dos últimos anos, e os frutos que têm resultado desse trabalho, que trouxe novamente à ribalta a viola beiroa”. Já Mário Correia, um homem com uma vasta experiência na área da etnomusicologia, discorreu sobre o “importante papel” que o Centro de Música Tradicional, por si liderado, desempenhou na “promoção da cultura do nordeste transmontano”, sobretudo ao nível da música tradicional. Ambos os convidados concordaram na “necessidade de manter vivo o trabalho que tem sido desenvolvido, num passado recente, na preservação, estudo e divulgação da cultura tradicional”, alertando, todavia, para “os perigos que se afiguram no horizonte”, de que é exemplo “uma certa ‘mcdonaldização’ da cultura, que tende a uniformizar certas expressões artísticas, retirando-lhes a sua originalidade e a evidente ligação à terra”, notou Mário Correia.
A fechar as Tertúlias Repensar Portugal, o último painel incluía, além do presidente da Câmara Municipal da Sertã, Carlos Miranda, o historiador Vítor Serrão e o comissário do Plano Nacional das Artes, Paulo Pires do Vale. O moderador foi Hélder Ferreira. Vítor Serrão serviu-se dos objetivos elencados na Carta de Direitos e Deveres do Património Histórico-Cultural Português para notar que “as sociedades contemporâneas tendem a esquecer que os monumentos e as obras de arte têm sentidos que perduram no tempo histórico e sempre abriram campo a debates frutuosos e plurais”. E nesse debate, que “não é feito para produzir consensos”, cabem várias dimensões “a que é preciso prestar atenção”. Mais à frente, o historiador assinalou o “direito que a população tem à cultura”, o qual deve ser “absolutamente primordial e orientador”. Notou também que “a cultura não tem de ter “uma utilidade definida”, podendo “apenas ser algo que nos fascina”. É “dessa liberdade que deve estar impregnada a cultura”, rematou Vítor Serrão. Citando uma frase célebre do Padre Manuel Antunes, de que é na democracia cultural que “se encontra uma das poucas saídas para o futuro deste país”, Paulo Pires do Vale apresentou, em linhas gerais, o Plano Nacional das Artes e deixou algumas notas fundamentais sobre o trabalho que tem sido desenvolvido nos últimos meses. Num âmbito mais geral, defendeu que a “escola deveria ter um papel mais ativo na concretização das políticas culturais” e que as próprias instituições têm a obrigação de se “abrir mais ao mundo e ao diálogo”, caucionando a expressão de “extituição” para justificar essa ideia de maior abertura.
Carlos Miranda fez um “balanço positivo” das Tertúlias Repensar Portugal e sublinhou a “necessidade, cada vez mais premente, destes encontros acontecerem”. Elencou ainda alguns dos pontos mais importantes que foram discutidos durante este dia, realçando a premissa de que a cultura é um direito e de que o futuro do país poderá mesmo radicar, como dizia o Padre Manuel Antunes, numa democracia cultural. Congratulou-se, por fim, com o facto de a segunda edição das tertúlias “ter tido maior adesão” do que a primeira edição, no passado mês de maio. “Isso deixa-me muito satisfeito”, atalhou.
À noite, e ainda no âmbito destas Tertúlias Repensar Portugal, a Casa da Cultura da Sertã quase encheu para assistir ao espetáculo musical «Tradição Contemporânea», com a presença de Miguel Calhaz, Luísa Vieira, Marco Figueiredo, Patrícia Domingues, Idalina Gameiro e Lídia Carolina. Neste concerto foi possível ouvir várias músicas tradicionais da Beira Baixa, incluindo temas tradicionais do concelho da Sertã, como por exemplo “Vira do Outeiro”, “Debaixo da Laranjeira” e “A azeitona por ser preta”. Do cancioneiro tradicional chegaram temas como “Senhora do Almortão”, Maria Faia” ou “Milho Verde”.
Mais artigos...
- Jantar conferência apontou caminhos para a coesão territorial e o desenvolvimento da região
- Câmara abre concurso público para empreitada do Centro de Saúde da Sertã
- Vinho do concelho da Sertã arrecada prémios internacionais
- Estrutura de apoio ao estádio municipal vai ser inaugurada em Cernache do Bonjardim


































































































