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Dia Mundial da Criança encheu Carvalha com miúdos e graúdos

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A Alameda da Carvalha, na Sertã, transformou-se num verdadeiro parque de diversões no passado dia 1 de junho. Ali acorreram crianças e respetivas famílias para celebrar o Dia Mundial da Criança. Ao longo de todo o dia, realizaram-se diversas atividades para os mais pequenos, tornando aquele dia especial e memorável: com música, pinturas faciais, insufláveis, trampolim, karts, jogos tradicionais, animação circense, mascotes, parede de escalada, slide e muitas brincadeiras.

A iniciativa contou também com a participação dos Bombeiros Voluntários da Sertã, com duas viaturas de combate a incêndios e uma ambulância, e a participação da Guarda Nacional Republicana com diversos veículos, incluindo um barco, e demonstrações com cães da Brigada Cinotécnica.  

Na ocasião, Carlos Miranda, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, referiu que “as crianças são fundamentais e importantes a vários níveis, e o concelho da Sertã continua a ter uma população juvenil muito significativa e queremos que continue a crescer”. O autarca acrescentou que “estamos também a celebrar o facto de o concelho estar vivo e ser ativo com muitas crianças”, sublinhando que “no meio deste divertimento, existem também muitas aprendizagens a fazer, o que é válido tanto para os Bombeiros como para a GNR”, concluiu o autarca.

Para além do dia recheado de atividades, a Câmara Municipal da Sertã ofereceu jogos educativos às cerca de 950 crianças (dos 0 aos 11 anos) que frequentam os estabelecimentos de ensino do concelho: torre empilhável (dos 0 aos 18 meses), puzzle educativo (18 aos 36 meses), conjunto de raquetes em velcro com bola (3 aos 6 anos) e Diábolo (6 aos 11 anos). Os jogos foram oferecidos tendo por base a sua componente didáctica e pedagógica e a importância da brincadeira no crescimento e desenvolvimento das crianças.

Vinhos do concelho da Sertã conquistam Ouro e Prata em concurso

Alto dos Cucos   Os vinhos "Alto dos Cucos", originários de Cernache do Bonjardim, concelho da Sertã, venceram recentemente medalhas de ouro e prata na 12.ª edição do concurso "Portugal Wine Trophy: Beira Interior Edition".

Assim, o vinho tinto Alto dos Cucos (colheita de 2021 - Baga) conquistou a Medalha de Ouro e o vinho tinto Alto dos Cucos Reserva (colheita de 2021 – Aragonez e Caladoc) venceu a Medalha de Prata. Os vinhos Alto dos Cucos são produzidos em Cernache do Bonjardim, por uma família que produz vinhos há mais de 70 anos. 

A produção dos vinhos resulta da cuidada selecção de castas, produzidas em solo xistoso, no decorrer de verões quentes e secos que “induz nas uvas características singulares, resultantes da interacção entre o solo, clima e planta”, revelando-se propícia à produção de bons vinho.

Para Carlos Miranda, presidente da Câmara Municipal da Sertã, “as medalhas obtidas neste concurso são mais uma prova inequívoca da qualidade dos produtos endógenos do concelho da Sertã, neste caso dos vinhos, que qualificam e valorizam a nossa oferta turística. Constituem um dos nossos cartões de visita”, acrescentou o edil sertaginense, referindo o trabalho que tem vindo a ser feito junto de produtores “não só ao nível da divulgação, mas também da qualidade do produto e da imagem, para que sejam comercialmente mais apelativos”.

Maria de Fátima Dias Cardoso, produtora do vinho Altos dos Cucos, visivelmente satisfeita pelo reconhecimento no concurso, refere que “a obtenção destas medalhas é o reconhecimento do trabalho de várias gerações desta família na produção de vinho. Vem mostrar que estamos no caminho certo”, acrescentando que “a vila de Cernache do Bonjardim, devido ao seu microclima tem um potencial enorme para a produção de vinhos da Beira Interior, colocando o concelho da Sertã no mapa vitivinícola nacional”.

Considerado o "mais importante concurso internacional de vinhos de Portugal", o “Portugal Wine Trophy" realiza-se desde 2014 e junta anualmente especialistas em vinhos de todo o mundo para provar e avaliar vinhos exclusivos de diversos países vitivinícolas. A edição 2024 foi dedicada à região vitivinícola da Beira Interior, tendo estado sediada no concelho da Guarda. Durante quatro dias, os vinhos foram provados por um painel independente de peritos composto por enólogos, sommeliers, “masters of wine”, comerciantes experientes, viticultores, jornalistas, etc. Os produtos são classificados de acordo com as regras e directrizes da OIV (International Organisation Vine and Wine) e da UIOE (International Union of Oenologists) utilizando o sistema de classificação de 100 pontos, na modalidade de prova cega. Incluiu categorias como vinho tinto, vinho branco, vinho rosé, orange wine, vinho verde, vinho espumante (champanhe, cava, prosecco, sekt, espumante, etc.), licor/ vinho licoroso (porto, madeira, xerez, malaga, marsala), entre outros.

1º Encontro de Aguarelistas na Sertã dá origem a Exposição

Aguarelistas slide   A realização do 1º Encontro de Aguarelistas na Sertã, com residência artística, deu o mote para a exposição de aguarelas inaugurada no dia 26 de maio na Capela do Convento da Sertã. A inauguração contou com a presença dos aguarelistas António Bártolo, André Kano, Cristina Mateus, Lurdes Morais, Bruno Vieira e Rui Pinheiro, autores das obras expostas.
Na cerimónia de inauguração da exposição, Carlos Miranda, Presidente da Câmara Municipal da Sertã mostrou-se encantado com esta residência artística "não esperava o entusiasmo com que o projeto foi recebido na Sertã, quer nos locais onde os aguarelistas estiveram, quer nas redes sociais". 

O autarca destacou que "esta é uma aposta do município da Sertã na cultura e não uma ação pontual, relembrando a recente inauguração da Casa Atelier Tullio Victorino em Cernache do Bonjardim. 

António Bártolo, aguarelista, dirigiu algumas palavras aos presentes, agradecendo às pessoas da sertã e mostrando-se “sensibilizado com a recetividade daqueles com quem nos cruzámos ao longo destes dias e com a beleza desta vila”. O aguarelista concluiu agradecendo o convite feito pelo município que prontamente aceitou.

A exposição de aguarelas está patente na Capela do Convento da Sertã, de 26 de maio a 10 de junho e de 12 a 16 de junho, das 9 às 21 horas. Em exposição estão, entre outras, as obras executadas pelos pintores no âmbito do 1º Encontro de Aguarelistas, realizado no concelho da Sertã, de 24 e 26 de maio.

Esta iniciativa, de intercâmbio cultural, que visou promover o concelho do ponto de vista cultural e turístico, reuniu aguarelistas de vários países, valorizando a aguarela enquanto técnica de expressão artística.

 

Breves biografias dos aguarelistas:

António Bártolo nasceu em Angola, em 1962, e vive atualmente em Torres Vedras. Artista plástico autodidata, a sua obra é essencialmente dedicada à aguarela. Curador do Encontro Internacional de Aguarela de Santa Cruz, do International Watercolour Meeting of Caldas da Rainha e do 1º Festival Internacional de Aguarela - IWS Portugal. A par da sua carreira artística, orienta pequenos cursos e aulas de aguarela. É sócio fundador da AAPOR - Associação de Aguarela de Portugal. Representado em várias coleções públicas e particulares em Portugal e no estrangeiro.

Rui Pinheiro nasceu em Sintra em 1944, tendo revelado bastante cedo a sua vocação para as Artes Plásticas. É autodidata e prefere a aguarela como forma de expressão. A paisagem rural e urbana, os belos recantos do nosso país e o movimento da figura humana, surgem invariavelmente nas suas composições. Expõe regularmente desde 1986 tendo realizado 60 exposições individuais e mais de uma centena de coletivas. Em 2003 foi distinguido pela Câmara Municipal de Sintra com a Medalha de Prata "Mérito Municipal".

Bruno Vieira nasceu em 1978 em Torres Vedras. Licenciou-se em 2007, em Arquitetura de Planeamento Urbano e Territorial pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa. Atualmente exerce funções ligadas à reabilitação urbana, valorização e salvaguarda do património na Câmara Municipal de Torres Vedras. Nas horas vagas é ilustrador, aguarelista e urban sketcher, fazendo parte da administração e dinamização do grupo Oeste Sketchers, incentivando o desenho de rua. Participou em exposições individuais e coletivas em Torres Vedras e Lisboa, de desenhos e aguarelas, com algumas publicações editoriais ligadas aos urban sketchers.

Artista nos tempos livres, Lurdes Morais iniciou-se na aguarela em 2014, tendo já participado em várias exposições nacionais e internacionais (Rússia, Índia, Espanha, Itália, Bulgária...). É fascinada pela Vida, pelo efeito da luz nos objetos e pelas atmosferas criadas pela luz solar nos mais variados ambientes.

Cristina Mateus nasceu no Canadá e vive na Foz do Arelho desde os 7 anos. Estudou na Escola Secundária Bordalo Pinheiro, área de Cerâmica. Manteve-se nesta área, trabalhando em Ateliês de Azulejaria Artística nas Caldas da Rainha. Com a pintura, experimentou a aguarela, e não mais a largou. Atualmente, trabalha na HD Digital Tiles, Caldas da Rainha, e ainda pinta azulejos (sob encomenda). Como aguarelista já teve participações e/ou trabalhos expostos em Portugal, Itália, França, Índia, Albânia, entre outros, quer em eventos, festivais e encontros de Aguarela.

Natural de São Paulo, Brasil, André Kano vem de uma linhagem de artistas, o que tornou o seu caminho na arte da pintura praticamente inevitável. A sua jornada artística começou cedo, enquanto ainda frequentava o curso de desenho artístico, sendo convidado para lecionar na mesma escola. Em 1989 imigrou para Portugal e fundou a sua empresa de design gráfico. Embora tenha construído a sua carreira no design e na publicidade, é na pintura que André verdadeiramente encontra sua paixão. Em janeiro de 2023, foi agraciado com o 1º lugar no Dia Global da Aguarela pela International Watercolor Society (IWS Iberoamérica), numa competição que envolveu 15 países ibero-americanos. Atualmente é Team Leader por Portugal na FabrianoinAcquarello, representando o país na cidade de Bolonha com demonstrações de aguarelas.

Maratona de Leitura recebe mais de 80 convidados para celebrar a resistência e liberdade

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Gonçalo M. Tavares, Stênio Gardel, Álvaro Laborinho Lúcio, José Pacheco Pereira, Rodrigo Leão com o seu projeto «Os Poetas», Fernando Alvim, Irene Flunser Pimentel, Luís Represas, António Mota, Martim Sousa Tavares, Pedro Lamares, Isabel Nery e Victor Vidal são alguns dos mais de 80 convidados que estarão presentes na próxima edição da Maratona de Leitura, que decorre no concelho da Sertã, entre os dias 4 e 6 de julho. A apresentação pública aconteceu hoje, dia 4 de junho, na Praia Fluvial da Sertã, com a presença do presidente da Câmara Municipal da Sertã, Carlos Miranda.

O edil sertaginense destacou o “papel da cultura no crescimento e progresso dos territórios”, insistindo que o investimento em cultura “produz enormes ganhos a vários níveis”. Para Carlos Miranda, a “Maratona de Leitura é uma aposta ganha e é a prova de que, através da cultura, é possível imprimir desenvolvimento”, lembrando vários números e estatísticas que confirmam “o retorno financeiro e o impacto do emprego na área da cultura”. E acrescentou: “A população tem de perceber que a cultura é fundamental para o nosso crescimento económico”.Ana Sofia Marçal, coordenadora da Biblioteca Municipal da Sertã (entidade organizadora deste evento da Câmara da Sertã), foi taxativa na sua intervenção: “Temos o melhor cartaz de sempre da Maratona de Leitura e a convicção é que esta será, com toda a certeza, uma edição única daquele que é o festival literário mais bonito de Portugal”.

De acordo com Ana Sofia Marçal, a Maratona de Leitura contará com “quase 90 convidados em 80 atividades, ao longo de três dias e 60 horas de programação. As atividades decorrerão nas dez freguesias do concelho da Sertã”.

Rui Pedro Lopes marcou também presença nesta apresentação e destacou “o caráter variado de um evento, que leva a cultura a todo o concelho da Sertã, mesmo aos lugares mais afastados da sede”. Aproveitou ainda para assinalar “o contributo decisivo da Maratona de Leitura não só para a cultura, mas também para o turismo”.

Após a leitura de um poema de Jorge de Sena, por um aluno da ETPS, Carlos Miranda deixou uma nota final, constatando que “o espírito e caráter único da Maratona de Leitura tem atraído anualmente muitos milhares de pessoas ao concelho da Sertã, porque este é talvez o evento mais completo e eclético do país e aquele que melhor interpreta a ligação ao território. É uma experiência absolutamente singular aquela que é proposta ao longo destes três dias”.

Tendo como mote a «Resistência e Liberdade», o programa deste ano procura plasmar esta temática, ainda que muitas das quase 80 atividades previstas procurem ir mais além no seu espectro. Estão agendados, por exemplo, encontros com escritores, passeios literários (de barco e pedestres), workshops de escrita e leitura, espetáculos performativos, sessões temáticas, concertos, lançamento de livros, oficinas culturais, exposições, além da já icónica maratona de 24 horas a ler em voz alta entre as 0 e as 24 horas do dia 6 de julho (sábado).

As Festas na Aldeia serão outro dos pontos altos do programa, repetindo-se assim uma iniciativa de grande sucesso nos anos anteriores. A ideia é levar às aldeias mais isoladas do concelho da Sertã os livros e a leitura, recorrendo-se a performances com contadores de histórias, acompanhados, nalguns casos, de escritores.

O programa tem início previsto para as 11 horas do dia 4 de julho, sendo que os grandes destaques desse dia vão para o encontro com o escritor brasileiro Stênio Gardel, recente vencedor do National Book Award (18h – Biblioteca Municipal) e para a cerimónia de abertura da Maratona de Leitura, no Cineteatro Tasso (21h30), onde será exibido o documentário «Pessoas, espaços, cultura e tradições da Sertã», com curadoria de Gonçalo M. Tavares.

No dia seguinte, logo às 0h, uma conversa com os artistas Luís Represas, Agostinho Santos, João Paulo Queiroz e o escritor Victor Vidal (vencedor do Prémio LeYa 2023) iluminará o majestoso Monte de Nossa Senhora da Confiança, em Pedrógão Pequeno. Mais tarde, pelas 11h, Luís Caetano modera um encontro imperdível com José Pacheco Pereira, Irene Flunser Pimentel e Isabel Nery, seguindo-se às 15h30, a inauguração da exposição e lançamento do livro «Atrás da cortina da loucura: figurações de Frida Kahlo», de Agostinho Santos. Ao final da tarde (17h30), decorre uma sessão evocativa sobre Luiz Pacheco, que contará com a participação, entre outros, de João Pedro George. Álvaro Laborinho Lúcio estará à conversa, a partir das 20h, no Jardim da Serrada, e às 22h30, Rodrigo Leão, Gabriel Gomes e Miguel Gomes sobem ao palco da Casa da Cultura para apresentar o espetáculo «Os Poetas – O Homem em Eclipse».

Como habitualmente, o último dia da Maratona de Leitura arranca pelas 0h com o início das 24 horas a ler. Às 8h30, Jorge Reis-Sá é o cicerone para o passeio pedestre pelas margens do rio Zêzere, em Pedrógão Pequeno. Pelas 11h, é inaugurada a exposição e apresentada a coleção de livros infantis “Missão democracia” (chancela da Assembleia da República), com a presença dos autores e ilustradores Carla Maia de Almeida, Carolina Celas, Isabel Zambujal, Mantraste, Mariana Malhão e Mariana Rio, Rachel Caiano e Rita Taborda Duarte. Durante a tarde avança, às 15h, o encontro com os escritores Ana Cristina Silva e Martim Sousa Tavares e depois, pelas 17h30, o lançamento do livro «A liberdade não cabe no poema», uma edição conjunta da BOCA e do Município da Sertã. Já às 18h, Fernando Alvim e Dr. Love protagonizam um encontro inusitado num passeio de barco pelo rio Zêzere e, uma hora depois, Marta Martins Silva e Carlos Campaniço surgem à conversa na Fonte da Pinta.

O tradicional encerramento da Maratona de Leitura e das 24 horas a ler acontece no recinto do Castelo da Sertã, com um espetáculo de stand-up poetry, intitulado «Puxa! Tenhamos fezes no futuro».

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