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Município da Sertã associa-se à “Hora do Planeta” com várias iniciativas

Sld-HoradoPlaneta23   A 25 de março, o Município da Sertã associa-se à Hora do Planeta, iniciativa de âmbito global promovido pela WWF (World Wildlife Fund) e que tem vindo a vindo a mobilizar mais de 3.5 mil milhões de pessoas em 190 países e territórios numa tomada de posição contra as alterações climáticas, envolvendo cidadãos, municípios, empresas e organizações.

Assim, o Município da Sertã irá desligar durante 60 minutos a iluminação da Ponte Filipina da Carvalha e da ponte rodoviária da Carvalha, no dia 25 de março entre as 20h30 e as 21h30m, estendendo a iniciativa à participação de todos e convidando a população a desligar as luzes no referido horário.

 

A edição de 2023 é dedicada à temática da "Alimentação" e desafia a ir mais além. Nesse sentido, refira-se que o Município da Sertã se associa através da implementação de várias medidas:
- realização do EcoMercado mensal com venda de produtos biológicos locais e produtos em segunda mão (o próximo decorre a 2 de abril no Mercado Municipal da Sertã);
- utilização de lâmpadas LED aquando da substituição de lâmpadas avariadas;
- reforço do combate às perdas de água no sistema de abastecimento.

O Município da Sertã une-se ao apelo: "Junta-te à maior Hora pelo Planeta. 25 de março, 20h30m. Desliga-te. Dedica uma hora ao Planeta".

Município da Sertã homenageou Educadoras de Infância do concelho no Dia Internacional da Mulher

Sld-DIMulher2023   A 8 de março, o Município da Sertã celebrou o Dia Internacional da Mulher numa cerimónia que teve lugar no Salão da Assembleia Municipal. Cristina Nunes, Vereadora da Câmara Municipal da Sertã, abriu a sessão lendo o poema "O mar dos meus olhos", de Sophia de Mello Breyner Andresen. A autarca prosseguiu referindo que "precisamos de assinalar todos os anos o Dia Internacional da Mulher, pelo que realmente simboliza: a luta das mulheres por melhores condições laborais e celebrar os direitos que as mulheres conquistaram até ao dia de hoje, relembrando o caminho para a igualdade entre homens e mulheres", nunca esquecendo "que a igualdade e não discriminação também deve existir nas nossas atitudes para com os homens".

 

Cristina Nunes recordou que "em algumas profissões, predominantemente desempenhadas por mulheres, a própria sociedade e as próprias mulheres, acabam por desrespeitar esses profissionais que também cumprem as mesmas funções", referindo-se a enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, educadores de infância, entre outras profissões. "Ainda há um longo caminho a percorrer o qual indiscutivelmente deve ser feito lado a lado: na partilha de tarefas, na educação dos filhos, na conciliação da vida profissional com a vida familiar", sublinhou a autarca. Dirigindo-se às Homenageadas, as Educadoras de Infância do concelho, Cristina Nunes teceu palavras de profundo agradecimento "por contribuírem todos os dias na educação das futuras gerações, por serem parte desta mudança de mentalidades, com pequenos gestos, com pequenas atividades e com muita paciência." Cristina Nunes terminou o seu discurso com um texto de Fábio Gonçalves, educador de Infância, sobre o que é ser Educador de Infância, prestando homenagem a quem desempenha tão nobre profissão e relembrando que "independentemente da natureza das nossas profissões, devemos, todos juntos, homens e mulheres, diariamente promover uma sociedade mais igualitária e sem limitações impostas por estereótipos, preconceitos e conceções rígidas dos papéis sociais atribuídos a homens e a mulheres.".

Dália Costa, Coordenadora do Centro Interdisciplinar de Estudos de Género e Docente no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, integra a Equipa para a Igualdade na vida local e frisou a importância de se assinalar a efeméride, que simboliza a "entrada das mulheres no mundo dos homens", sublinhando que ainda existem desigualdades de género nas diversas dimensões da sociedade: profissional, pessoal, familiar, cívica e política.

À sessão de abertura, seguiu-se a conversa sobre "homens no mundo das mulheres", em que foram abordadas algumas curiosidades e desafios com que os homens se deparam em profissões maioritariamente desempenhadas por mulheres. Moderada pelo jornalista Rui Farinha Lopes, a conversa contou com as participações de Dália Costa, Tino Fernandes, Nuno Maia e José Lima.

Tino Fernandes, professor do ensino básico, falou da sua infância e que a sua tia foi uma das razões que o levou a seguir aquela profissão, porque lhe passou os valores da igualdade de género e da igualdade de oportunidades. Referiu que nunca sentiu qualquer descriminação na profissão nem nunca se sentiu diminuído. Por outro lado, sempre se sentiu "muito acarinhado e até protegido em excesso pelas minhas colegas".

Nuno Maia, Assistente Social e Diretor do Centro Distrital de Segurança Social de Castelo Branco, referiu que desde os tempos da faculdade tem estado sempre em "minoria", sendo a profissão desempenhada maioritariamente por mulheres. Referiu que, no Instituto a nível nacional e até distrital, a distribuição é de 80% de mulheres e 20% de homens, mas nunca sentiu qualquer preconceito e referiu que a tomada de decisões foi sempre partilhada com as mulheres.

José Lima, Educador de Infância, referiu ter "muito orgulho e muito gosto em trabalhar num mundo maioritariamente de senhoras, senti-me sempre muito bem integrado". "Desde o tempo de estudos sempre me senti um privilegiado, uma protecção muito grande"

Rui Farinha Lopes focou a evolução sentida desde o 25 de abril e lançou para o debate o facto de nos anos mais recentes se verificar um retrocesso. Dália Costa referiu que quando se alcançou a democracia, a humanidade pensou que estava alcançada a igualdade e conquistada grande parte dos direitos. No entanto esses direitos não foram cuidados porque se "jugavam que estavam devidamente assentes, mas não estão". "Temos que acelerar um pouco o passo e cuidar destes direitos como quem rega uma planta". Dália Costa aludiu ainda a um regresso ao conservadorismo registado desde 2010 a 2020. Relativamente ao facto de a maior parte dos cargos de chefia ser desempenhado por homens, Dália Costa referiu que "há uma reprodução do que acontece há milhares de anos: o afastamento da casa pelo sexo masculino, seja por efeitos de guerras, etc, e a esfera privada ficar entregue às mulheres", acabando por reflectir-se na "esfera pública, na praça pública, na polis (...) em que a tomada de decisão que vai influenciar a vida de todas as pessoas é muito mais masculinizada, e isto mantém-se ao longo dos anos". O moderador trouxe para o debate a questão da paridade na política, sobre a qual Dália Costa referiu que "seria um mecanismo transitório, só que a mudança leva muito tempo a registar-se, não se radica e a realidade mostra que tem que continuar a ter-se cotas."

 

Após a conversa, seguiu-se a homenagem às Educadoras de Infância do concelho da Sertã, pelo papel fundamental que desempenham na primeira etapa da educação das crianças, crucial na construção da sua identidade, estrutura física, sócioafetiva e intelectual. Foram homenageadas as Educadoras de Infância do Agrupamento de Escolas da Sertã, Centro Social São Nuno de Santa Maria (de Cernache do Bonjardim) e Creche "O Pinheirinho" da Santa Casa da Misericórdia da Sertã. As lembranças foram entregues por Carlos Miranda, presidente da Camara Municipal da Sertã, Rui Antunes (Vice-Presidente), Cristina Nunes (Vereadora) e António Xavier (Vereador).

 

 

Educadoras de Infância do concelho da Sertã homenageadas:

 

Lídia de Sousa, Rita Sequeira Vilela, Maria Dulce Santos, Maria Noémia Dias, Dora Almeida, Maria Fátima Alves, Fernanda Silva, Marlene Paiva, Carla Rolão, Paula Aguiar, Maria Céu Rato, Ana Luísa Soares, Isabel Alcobia, Fernanda Silva, Margarida Ascensão. Ana Isabel Carvalho, Ana Rita Ramos, Ana Sofia Miranda, Neuza Costa, Rita Garcia, Teresa Rodrigues, Maria Teresa Matias, Sónia Santos, Francelina Trindade, Cláudia Alves, Carla Ribeiro, Carla Dias, Sónia Ingrês, Alexandra Marques.

 

Celinda City Center é o projeto da Sertã candidato aos «Bairros Comerciais Digitais»

Sld-CCCBairrosCDigitais   O Município da Sertã apresentou, no passado dia 7 de março, o seu projeto candidato ao programa «Bairros Comerciais Digitais». A sessão pública decorreu no edifício dos Paços do Concelho e nela foi revelado o nome do projeto («Celinda City Center»), bem como as suas linhas principais.

O presidente da Câmara Municipal da Sertã, Carlos Miranda, abriu a sessão, explicando o mote do programa «Bairros Comerciais Digitais» e a "importância que terá na atividade futura dos estabelecimentos comerciais da vila da Sertã".

Carlos Miranda sublinhou que o projeto agora apresentado está enquadrado numa candidatura, cuja primeira fase de apreciação teve "uma avaliação muito favorável" para o Celinda City Center. O autarca lembrou que este projeto é "apenas uma das muitas medidas que o Município da Sertã está neste momento a desenvolver para promover a revitalização do comércio tradicional e de todo o tecido socioeconómico". Carlos Miranda exemplificou com a Estratégia Local de Habitação, a revisão do PDM e as operações de reabilitação que atualmente acontecem no Largo Dr. Guimarães e na envolvente do Castelo. Para breve, o edil prometeu mais novidades, bem como a realização de uma sessão pública para apresentar outras linhas de apoio financeiro que estarão à disposição dos empresários.

O projeto Celinda City Center foi apresentado detalhadamente por José Morais, responsável da consultora que está neste momento a auxiliar o Município da Sertã na preparação da candidatura ao programa «Bairros Comerciais Digitais», que conta também com o envolvimento da Associação Comercial e Industrial dos Concelhos da Sertã, Proença-a-Nova, Vila de Rei e Oleiros. Conforme referido na sessão do dia 7 de março, o projeto Celinda City Center "pretende contribuir para a reconversão do comércio tradicional da vila da Sertã, auxiliando os proprietários na transição digital e tecnológica dos seus negócios e preparando-os para os desafios decorrentes da atividade e, sobretudo, para as alterações comportamentais dos seus atuais e futuros clientes", frisou José Morais.

A área de implantação do projeto na vila da Sertã (54,1 hectares) abrange mais de duas centenas de estabelecimentos e "carateriza-se por uma grande variedade de negócios comerciais, complementares e marcados pela resiliência e empreendedorismo dos seus proprietários".
Os empresários presentes foram desafiados a apresentar propostas ou sugestões de melhoria ao projeto, podendo para esse efeito enviar os seus contributos para o email Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. .

Festival de Gastronomia do Maranho da Sertã apresentado na BTL

Sld-FestGastMaranhoSerta   O Município da Sertã esteve representado, de 1 a 5 de março, na Bolsa de Turismo de Lisboa que decorreu na FIL. No domingo, 5 de março, Cristina Nunes, Vereadora da Câmara Municipal da Sertã, apresentou o Festival de Gastronomia do Maranho da Sertã, que se realiza de 13 a 16 de julho.

Após a visualização do vídeo relativo à última edição do Festival de Gastronomia, seguiu-se a apresentação, tendo Cristina Nunes elencado diversos atrativos turísticos do concelho da Sertã convidando todos os presentes "a conhecer o território a que chamamos casa": desde as serras aos templos religiosos, percursos pedestres, praias fluviais, gastronomia, albufeiras e desportos náuticos, paisagens, sítios e património classificado, festas populares e o legado de Nuno Álvares Pereira.

 

Sobre o Maranho da Sertã, a autarca referiu que antigamente "era um prato confeccionado somente em dias de festa e hoje é um produto com Indicação Geográfica Protegida" obtida em junho de 2022. Na apresentação, que foi acompanhada de degustação de Maranho da Sertã, Cristina Nunes levantou o véu daquilo que marcará a edição de 2023 do Festival de Gastronomia, "um festival diferente e mais inclusivo": diversos restaurantes aderentes, associações locais em destaque, relevo das tradições e costumes, novas áreas expositivas, novo planeamento do espaço do festival, descentralização de atividades e aposta reforçada na gastronomia. O certame contemplará também a divulgação de empresas e serviços existentes "promovendo a nossa economia local". Estão previstas atividades para toda a família, desde música para todos os gostos, atividades desportivas, confecção de produtos locais, showcookings, insufláveis e a decoração de fogaças, entre outras.

Cristina Nunes chamou a atenção para a fogaça presente em palco, aludindo a uma tradição que remonta ao séc. XVIII. Atualmente, a fogaça é o objecto que congrega as oferendas (produtos alimentares) em cada festividade, "desfilando após a procissão religiosa e seguindo-se o seu leilão, cujas receitas ajudam a custear as próprias festividades ou a beneficiação do recinto das festas." "Temos muita alma, muita riqueza natural e cultural e elevada criatividade. Pretendemos reforçar a nossa identidade como destino turístico nacional", concluiu a autarca, deixando o convite: "vemo-nos brevemente no Festival de Gastronomia do Maranho da Sertã". O Município da Sertã esteve presente na Bolsa de Turismo de Lisboa no espaço da entidade Turismo do Centro, através da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, e no stand da AMREN2 – Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2.

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